Empresa se uniu à AWS e à Scala Data Centers. Juntas, disponibilizarão serviços de transformação digital que requerem baixa latência, processamento local e residência de dados com AWS Outposts.
A Edge UOL se uniu à AWS e à Scala Data Centers para acelerar a adoção do Edge Computing e das redes 5G no Brasil. As empresas disponibilizarão serviços de transformação digital que requerem baixa latência, processamento local e residência de dados com AWS Outposts.
Conforme o projeto, a Edge UOL atuará como provedora dos serviços gerenciados a partir da tecnologia AWS Outposts. Trata-se de um servidor — disponível em tamanhos diferentes — que fornece computação, armazenamento, banco de dados e outros serviços da AWS localmente.
Dessa forma, é possível acessar a gama de serviços da AWS instalada em edge data centers da Scala, interconectados para oferecer uma solução de Edge Computing, assim como redes privadas e públicas de 5G, para operadoras de telecomunicações com atuação em todo o território brasileiro.
A ideia é que clientes possam utilizar serviços e infraestrutura de nuvem oferecidos pela AWS em demandas locais que exijam baixa latência, processamento local, residência de dados, migrações e modernizações em um modelo híbrido.
Segundo a Edge UOL, “esse serviço dará vantagem competitiva e time-to-market para acelerar a adoção de serviços inteligentes em qualquer parte do país”.
A Edge UOL, empresa independente criada em 2021 e surgida do spinoff dos negócios de infraestrutura de TI da Compass UOL. conta com sua co-irmã Compass UOL para o desenvolvimento e modernização de aplicações voltadas para arquitetura Edge Computing.
“Edge computing é uma tecnologia relativamente nova, mas com grande potencial de crescimento em um país com as dimensões do Brasil. Com a infraestrutura disponível hoje, dados gerados em localidades distantes dos grandes centros tecnológicos, como no agronegócio, fábricas, lojas, centros de distribuição e nas usinas, por exemplo, precisariam ser enviados para processamento em data centers a quilômetros de distância. Isso torna as operações menos eficientes, gera latência e consome recursos”, explica Rodrigo Lobo, COO da Edge UOL.
A implementação do projeto “viabilizará a adoção de tecnologias inovadoras da nuvem na ponta, como para smart cities — onde é necessário processamento imediato”, continua Lobo.
“As smart cities são uma necessidade. Devemos ter 2 bilhões de pessoas a mais no mundo até 2050, o que torna o desafio ainda maior com a infraestrutura pública, ameaças à segurança, gestão de multidões, tráfego e eficiência operacional”, completa.
Redução de custos
A Scala construirá data centers menores em prazos até 80% inferiores em relação às estruturas convencionais de colocation, quando consideradas as etapas que vão da concepção do projeto até a operação. Essas infraestruturas contam ainda com custos operacionais reduzidos, podendo gerar uma economia média de 20 a 30%.
“Atenta a esse movimento, a Scala traz sua expertise no atendimento de colocation a grandes provedores de cloud e de software para a construção de infraestruturas descentralizadas, trazendo o processamento de dados para a ponta e, consequentemente, otimizando a experiência digital”, explica Cleber Braz, Vice-Presidente de Sales & Marketing da Scala.
Baixa latência
O AWS Outposts é um serviço que estende a nuvem da AWS para onde os clientes buscam baixa latência, processamento de dados na borda e residência de dados, viabilizando migrações complexas de sistemas legados com menor risco e coexistência em um modelo de nuvem híbrida.
“A solução transforma e moderniza as operações do data center em um modelo baseado em serviços, sem as complexidades encontradas em uma nuvem híbrida tradicional. Tudo isto com custos totais de operação reduzidos, maior resiliência, disponibilidade e agilidade para os negócios”, diz Cleber Morais, diretor-geral da Amazon Web Services no Brasil.
Fontes: Tele Síntese